
Eleudis se apresentou em grande forma nas lutas preliminares, vencendo todos os quatro combates por ippon. Derrotou Amber Ryheul, da Bélgica, na primeira luta; Chelsie Giles, da Grã-Bretanha, nas oitavas; Reka Pupp, da Hungria, nas quartas; e passou por Astride Gneto, da França, na semifinal.
A única derrota foi, justamente, na final, onde Eleudis acabou sofrendo um estrangulamento da belga Charline Van Snick, que ficou com o ouro. Essa foi a primeira medalha da brasileira na temporada 2018. Seu último pódio foi o ouro no Grand Prix de Zagreb, em 2017.
"Queria o ouro, mas não veio. Estou feliz com a prata. É muito importante a gente estar entre as melhores. E, como eu sonho alto para ir para Tóquio 2020, acho que esse resultado é um passo muito importante. Fico feliz", comemorou Eleudis, que somou 490 pontos no ranking internacional e deve melhorar sua 43ª posição na listagem da FIJ.
Já Kitadai, abriu caminho com vitórias sobre Ivo Verhorstert, da Holanda, e Albert Oguzov, da Rússia. Nas quartas, o brasileiro sofreu um revés para o japonês Dai Aoki. Recuperou-se na repescagem contra Jorre Verstraeten, da Bélgica, mas acabou sofrendo um waza-ari na disputa pelo bronze com Ganbat.
Outros seis brasileiros também lutaram nesta sexta, mas não chegaram às medalhas. O ligeiro Phelipe Pelim chegou perto do bronze, mas terminou em sétimo ao perder a repescagem para o francês Romaric Bouda.
No ligeiro feminino, Sarah Menezes venceu Ashlyn White, na estreia, mas caiu nas oitavas para a ucraniana Marina Chernyak, que foi a campeã da categoria. Nathália Brígida não passou por Aya Sakagami ainda na primeira luta.
Além de Eleudis, o Brasil teve a jovem Larissa Pimenta, de 19 anos, no meio-leve feminino. Ela encarou a atual vice-campeã olímpica, Odette Giuffrida, da Itália, logo na primeira luta e perdeu no golden score nas punições.
No meio-leve masculino, tanto Charles Chibana, quanto Daniel Cargnin pararam nas oitavas-de-final. Chibana caiu para Kiyotaka Kido, do Japão, e Cargnin foi superado pelo alemão Sebastian Seidl.